Boca do Mato, Cachoeiras de Macacu: Paraíso escondido


  Estamos aqui novamente para apresentar outro destino muito interessante, situado na região Serra e Mar do estado do Rio de Janeiro. Estamos falando de Cachoeira de Macacu, exclusivamente Boca do Mato. Um lugar pouquíssimo conhecido pelo grande público e que possui muito a oferecer. Com belíssimas cachoeiras, trilhas e passeios culturais, Boca do Mato é uma excelente pedida para quem procura paz e sossego. Confiram agora mais um episódio de "A serra desconhecida do RJ"!;

   Boa leitura!
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boca do mato, cachoeiras de macacu


   Estávamos decididos a conhecer o município de Cachoeiras de Macacu. No período em que meu amigo Wallace citou de irmos para lá, eu nunca havia ouvido falar dessa localidade, mas óbvio que logo topei em conhecer o lugar. 

   O meu trajeto foi simples, como moro em Rio das Ostras na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, então comprei passagem para Nova Friburgo. A passagem de Rio das Ostras X Nova Friburgo é de R$ 32,07 e a distância entre as duas localidades é de aproximadamente 100 km. A viagem de ônibus dura aproximadamente três horas. 

   Esperamos o ônibus para Cachoeira de Macacu, no ponto em frente a Igreja Luterana (referencial deste local no centro de Nova Friburgo). O ônibus passou 21:30 e este custa R$ 10,00. A viagem até o nosso destino, foi bem tranquila. Demoramos por volta de 40 minutos até chegarmos em Boca do Mato, que era o nosso ponto de pernoite.


   PONTO DE REPOUSO - Boca do Mato Eco Hostel

   O Hostel que optamos por nos hospedar foi o Eco Hostel, e é um local que recomendo muito. Além de ser bem próximo de excelentes pontos turísticos como a cachoeira Sete Quedas e o Parque Estadual dos Três Picos, ainda é um ótimo ponto para descansar em meio a natureza e, além disso, os proprietários são muito solícitos, além de serem muito bem humorados.
O preço pela pernoite é R$ 40,00 por pessoa e há opção de suítes para casal.
Não há café da manhã ou almoço, e nem restaurantes próximos, apenas um bar/armazém há 10 minutos do local, por isso vale levar as comidas e prepará-las no local, pois há fogão, fogão a lenha e geladeira. O hostel é bem simples!




   CACHOEIRA SETE QUEDAS:

   Perguntamos aos proprietários sobre pontos interessantes que pudéssemos explorar. Logo eles nos mostraram um livro, que continha todas as cachoeiras e poços presentes no município de Cachoeira s de Macacu. Uma dessas cachoeiras foi a Sete Quedas, que simplesmente pela imagem já nos encantou, e o melhor de tudo é que ela fica aproximadamente 25 minutos de caminhada do Hostel onde estávamos. 
Após tomarmos um café reforçado, juntamos nossas coisas e fomos em direção a cachoeira. A trilha é bem simples de ser realizada, sem grandes dificuldades. Mas de toda forma é necessário sempre ter cautela (independente do nível de dificuldade da trilha), pois sempre há a possibilidade de se cruzar com um animal silvestre (possivelmente peçonhento). 

   Antes de chegarmos a cachoeira Sete Quedas em si, nós passamos por uma pequena cachoeira nos arredores da trilha.




   Após nos deslumbrarmos com tamanha delicadeza e simplicidade, continuamos a nossa caminhada. E no final temos uma excelente recompensa. Chegamos às Sete Quedas.







   Nada melhor que depois de uma caminhada, tomar um banho de cachoeira com direito a uma água gelada e revigorante.

   PASSEIO CULTURAL E ECOLÓGICO:


   Já havíamos experimentado a energia das Sete quedas, agora era hora de um passeio diferenciado, repleto de caminhadas e locais interessantes para se conhecer. O Parque Estadual dos Três Picos é o maior parque do estado do Rio de Janeiro, sendo composto por cinco municípios: Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Teresópolis, Guapimirim e Silva Jardim.




   Dentro da localidade do parque em Cachoeiras de Macacu conseguimos visitar locais bastante interessantes. Para isso, vá com um calçado apropriado, roupas confortáveis, leve também bastante água e guloseimas, mas lembre-se, guarde seu lixo para jogá-lo em local adequado.

    Ao entrar nos limites do parque iniciamos uma longa caminhada por uma rua de paralelepípedos. Nesta rua nós passamos por algumas residências e em alguns momentos nos pareceu que entramos no lugar errado. Um dos problemas desse ponto é a falta de sinalização, mas não há com o que se preocupar, pois estamos no caminho certo, o jeito é seguir em frente. Logo começamos a nos deparar com algumas placas sinalizando pontos distintos. Seguimos uma dessas placas que nos indicava a uma trilha que nos levava ao Jequitibá Milenar de Cachoeira de Macacu.

  •   Trilha do Jequitibá:


   A Trilha do Jequitibá dura em torno de 40 minutos (ida e volta) e é bastante tranquila de ser realizada, mas, como já foi dito, sempre é bom ter cautela. Antes de chegarmos ao ponto principal de nossa trilha, nós passamos pela Gruta da Gota, pela Gruta da Boa Sombra e pelo Riacho Bonito. Mas, a grande surpresa é reservada para o final, o Jequitibá-rosa, com aproximadamente 40 metros de altura. Essa sim é uma visão que nos faz parar por um tempo no local e contemplar sua majestade.


   

  •    Sede Administrativa do parque:

   Para finalizar o nosso passeio, fomos até a Sede Administrativa de Cachoeiras de Macacu. Para chegar na sede, basta seguir a sinalização e caminhar alguns metros até que possa ser visto o estabelecimento. Lá encontra-se um pequeno mostruário informativo, similar a um museu, onde conseguimos saber um pouco mais sobre a fauna e a flora local, além disso, sobre uma superfície elevada estende-se uma maquete bastante realista de toda a dimensão do Parque Estadual dos Três Picos, sinalizando o nome de cada um dos picos encontrados na vastidão do local.

          
        
    Após essa experiência, consegui ver um pouco mais da Serra do RJ. Boca do Mato em Cachoeiras de Macacu é um local totalmente propício para aqueles que procuram um pouco de sossego e paz, além disso conseguimos sair do local com mais informação e zelo pelo meio ambiente. 

  Conheça Boca do Mato em Cachoeira de Macacu, e até o próximo episódio de "A serra desconhecida do RJ".


   Obrigado a todos!

   Uma matéria escrita por Rodrigo Alves
    




     

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