Não estava nos seus planos de viagens... mas agora estará!
Imagine um lugar lindo, com um céu azul e limpo, paisagens deslumbrantes, vulcões, lagoas... Imaginou? Duvido que você tenha pensado no....
Rua Principal do Deserto do Atacama
Foram 4 dias
de uma alegria e paisagens que ficaram gravadas na memória. Foram meses
procurando passeios, fotos. E acredite, O Atacama é bem mais do que as fotos
que a gente busca pela internet.
1º Dia – Reconhecimento da área:
Optei ir ao
Atacama partindo do aeroporto de Santiago e desembarcando no aeroporto de Calama.
E ainda na janela do avião eu tive a certeza de que passaria dias memoráveis
naquele lugar. Fiquei impressionado com o horizonte, com as montanhas e com os
vulcões. Já desci do avião com a câmera em mãos. Só parei de fotografar quando
a companhia aérea me informou que era proibido tirar foto naquela área. (:/).
Pegamos o transfer até o povoado do deserto do Atacama e continuei a ficar
perplexo a cada curva naquela estrada deserta.
No primeiro dia fiquei hospedado no Hostel Solor. Ao chegar no hostel encontramos um recadinho deixado pela Boliviana dona do espaço informando que tinha ido ao mercado, mas que a chave estava na casa do vizinho. Que lugar simples e que vibe maravilhosa! Pegamos a chave e ficamos esperando ela chegar. Uma simpatia de pessoa, uma Boliviana com um sorriso contagiante. Deixamos nossa mala e caminhamos até a rua central. E é nessa rua onde há várias opções de agência que fazem os passeios mais conhecidos da região. E a minha dica é deixar para contratar com alguma delas. Eu tinha contratado os passeios ainda no Brasil e vi que lá os preços são mais baixos.
No primeiro dia fiquei hospedado no Hostel Solor. Ao chegar no hostel encontramos um recadinho deixado pela Boliviana dona do espaço informando que tinha ido ao mercado, mas que a chave estava na casa do vizinho. Que lugar simples e que vibe maravilhosa! Pegamos a chave e ficamos esperando ela chegar. Uma simpatia de pessoa, uma Boliviana com um sorriso contagiante. Deixamos nossa mala e caminhamos até a rua central. E é nessa rua onde há várias opções de agência que fazem os passeios mais conhecidos da região. E a minha dica é deixar para contratar com alguma delas. Eu tinha contratado os passeios ainda no Brasil e vi que lá os preços são mais baixos.
O Welington, meu amigo, estava cansado da viagem e decidiu voltar ao hostel para descansar. Eu fiquei perambulando pelas ruas do povoado até alugar uma bicicleta e continuar minha andança pela localidade. Voltei pro hostel morto. A noite, a cidade estava muito fria e era impossível andar apenas com um casaco. Eu, um nordestino que vive no sol, andando pelas ruas frias do deserto... Imaginem a cena: 2 casacos, luva, gorro... Tudo que eu tinha direito. Frio da mulesta! (rsrsrsrs). Já na primeira noite encontramos mais 2 brasileiros que estavam em férias, também, no deserto. Foi garantia de zoação nos dias futuros. Jantamos e voltamos a caminhar pelas ruas escuras do deserto.
2º Dia – Vale de La Luna e Vale de La Muerte:
Ansioso pelo
1º dia em que, de fato, andaríamos pelo deserto, fomos a rua central e
contratamos o passeio das Lagunas Altiplanicas para o 4º dia. A tarde fomos ao
Vale de Laluna e Vale de La Muerte. Que lugar perfeito! Bolivianos, mexicanos,
uruguaios, argentinos, brasileiro, americanos...
| Vale de La Luna |
Vale de La Luna
O mundo
reunido naquele lugar de paisagens inacreditáveis. Voltamos ao hostel, pegamos
nossa mala e fomos fazer checking no Hotel La Casa de Dom Tomás. Hotel para
quem procura conforto no deserto. A noite voltamos a encontrar os amigos
brasileiros para bater aquele papo e trocarmos experiência de viagens. Voltamos
cedo pro hotel. O 3º dia começaria as 4h da manhã... Passeio do Geisers!
(ihuuuu).
Piedra del Coyote - Vale de La Muerte
Vale de La Muerte
3º Dia – Geisers del tatio:
O dia nem
tinha amanhecido e já estávamos acordado as 4h para irmos ao Geisers. Esse era
um dos passeios em que eu mais me preparei para pegar frio. Devido a altitude
em que atingiríamos, tomamos chá de coca (que coisa horrível! Mas era
necessário, pois ele libera substâncias alcalóides com efeitos estimulantes, digestivos, inibidores do apetite e que diminuem os efeitos do "mal da altitude", tão comum em regiões multo altas e onde o volume de oxigênio é menor.).
Era muito frio!!! Fomos informados que estava em -13°C... aí deu
mais frio ainda. Meu rosto ficou adormecido, a luva não resolvia nada mas tudo
valeu a pena... Lugar fantástico! Impressionante! Tomamos café da manhã ali mesmo.
Geisers Del Tatio
Geisers Del Tatio (-13°C. Frio, muito frio. Muito mesmo!)
Na volta
paramos em alguns pontos para observar melhor as paisagens do deserto. E mesmo
com essas paradas, o motorista desceu ao povoado do deserto do Atacama muito
rápido e não aguentei... cheguei no hotel com uma dor de cabeça insuportável
devido a diferença de altitude! Porém, faria tudo novamente.
![]() |
| Sol e Frio. |
A noite encontramos nossos amigos brasileiros e um barzinho bem legal. Música boa, conversa maravilhosa...
4º Dia – Salar de Atacama e Lagunas Altiplanicas:
Seria nosso
último dia no deserto e também último passeio. Antes de chegar as Lagunas
Altiplanicas paramos no Salar de Atacama para tomarmos café.
Salar
de Atacama - Flamingos
Encontramos um
casal de brasileiro que estava fazendo a travessia do Chile ao Peru. Fiquei
instigado a fazer isso! E um dia farei... Seguimos para nosso destino final.
Lagunas Altiplanicas.
E que final! Aquele cenário era
impressionante. Não há palavras pra definir tudo que eu estava sentindo. Aquele
lugar era bem mais do que eu pensava.
Eu e o Vulcão Licancabur
O deserto do
Atacama fez despertar em mim o gosto pela viagem, pelo inesperado e pelo
simples. Encorajou-me a ter essa filosofia de viajar e sair pelo mundo. Ficaria
mais tempo no deserto! Tantos passeios ainda teria que fazer (:/). Mas era hora
de voltar a Santiago e continuar com minhas férias. Obrigado, Atacama!
Brincando no deserto.





Parabéns brother!! Massa!
ResponderExcluirVlw, cara!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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